terça-feira, 8 de maio de 2007

ADEMIR ROSA, Paixao pela Arte. Paixao pela Vida


Eu nao conhecia Ademir Rosa, talvez o tenha visto atuando nos palcos, do PT ou da CPT nas Romarias da Terra, mas nunca me fixei, de que aquele era o Ademir Rosa.

Depois ouvi falar da homenagem, do entao deputado estadual Pedro Uczai, dando o nome do teatro do CIC (Centro Integrado de Cultura) ao companheiro Ademir Rosa.

Mais recentemente, num sábado, 24 de março de 2007, recebi um email de minha amiga Cristiane Cardoso que dizia:


“Daí Paludo, tudo bem?

Lembra que te falei sobre o livro em homenagem ao Ademir Rosa? pois será lançado no próximo dia 28 de março. Sei que não poderás comparecer, mesmo assim te mando um convite! Será na Alesc, às 19 horas. Quem sabe você não dá um pulinho lá né? (risos)

Abração,

Cris Cardoso
http://www.fazendoarte.blogs.sapo.pt/

Assim o respondi:

“ Meu anjo,

farei o possivel para estar presente, obrigado pelo convite


bjs”

Nesse momento, eu me encontrava em Madrid, estudando, como estou agora, o que Cristiane nao sabia é que estaria sim em Florianópolis naquela data, por outras razoes, mas fiz questao de fazer uma surpresa e estive presente no lançamento.

Essa motivaçao da companheira que diagramou o livro, aguçou também o meu interesse em le-lo e apesar das “obrigaçoes” com o curso, entre um intervalo, umas horas de insonia nas madrugadas, uma viajem curta dentro de um metrô ou ônibus, hoje acabei de ler o livro “Ademir Rosa. Paixao pela Arte, Paixao pela Vida”, feito a muitas maos e organizado pelo professor, deputado e presidente do PT de Santa Catarina, Pedro Uczai.

O primeiro e segundo parte de depoimentos, me emocionou e me identificou com o personagem e despertou minha admiraçao pela sua história e pela sua vontade de viver, diria, uma liçao de vida, para cada Pessoa, mas especialmente para cada militante.

O terceiro Ato, que sao suas peças de teatro me divertou muito e me motivou a lutar sempre mais. Como é bonita a arte quando tem compromisso, quando quer passar uma mensagem e como nós, fazendo política, comunicamos tao mal, complicamos as coisas, quando poderíamos ser mais simples e mais poéticos, assim as pessoas, que se dizem “nao políticos” e inclusive nossos companheiros e companheiras, nos entenderiam melhor.

Ademir, um "manezinho" sociólogo que atuou como ator em 25 peças de teatro, durante 27 anos de trabalho, escreveu outras seis divertidas e críticas peças de teatro, atuou em seis filmes. Foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores de Santa Catarina e foi coordenador do Sindiprevs (Sindicato dos Trabalhadores da Previsdencia Social), jogador de futebol no Campeche e acima de tudo um militante de muitas causas, que morreu de câncer, em 1997.

Fica aquí meus parabéns ao companheiro Pedro Uczai, a Cristiane Cardoso, a Santina Marafon, a Adriana Canan e a Edilma Guimaraes Rosa, que mobilizaram tanta gente e fizeram real este trabalho, para emocionar e para ensinar, com a história de Ademir Rosa, como despertar a Paixao pela Arte e pela Vida.

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