quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O "POWER" DO GOVERNO DE SANTA CATARINA

O vencedor do prêmio Nobel Power, Motosserra de Ouro (48 mil/ha de florestas suprimidas de 2000 a 2005), o governo de Santa Catarina busca colocar uma “pá de areia” no escândalo da Operação Moeda Verde que envolveu empresários em favorecimento de licenças ambientais, entre eles o dono do Costão do Santinho, Prefeito Municipal e pessoas do primeiro escalão do governo do Estado. Para o governo de SC, a legislação ambiental é um “entrave” para o desenvolvimento econômico.

De 28 a 30 de novembro ocorre em Florianópolis/SC a "EcoPower Conference 2007" ou "Fórum Internacional de Energia Renovável e Sustentabilidade". O evento será realizado no Costão do Santinho Resort (que não é propriamente um exemplo de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente, haja vista que foi construído em Área de Preservação Permanente e cujo proprietário está envolvido até o pescoço com o esquema de licenças ambientais ilegais da "Operação Moeda Verde").

Por um lado, o evento se apresenta como um importante fórum de debates e de formulação de proposições para o campo das energias renováveis, medida crucial para o combate às causas do aquecimento global. Por outro, é de "arregalar os olhos" o preço da inscrição cobrada, que hoje está na casa dos R$ 2.700,00 por pessoa (a estimativa de público alvo é de 1.000 pessoas).

Nada contra a importância do evento, mas não dá para fazer "vistas grossas" ao fato de que o governo estadual destinou (sem licitação) R$ 3.200.000,00 (melhor escrever por extenso porque são muitos zeros: três milhões e duzentos mil reais) do Funturismo à empresa promotora do evento PRIME do Brasil, (dirigida pelo Sr. Ricardo Bornhausen, aliás, sobrinho do Ex-senador e diretor do Comitê Organizador do Ecopower, Sr. Jorge Bornhausen. Casualidade? Não, o que isso!!!), que também recebeu um BOM patrocínio da estatal Celesc e da iniciativa privada (Bunge, Banco Real, etc.).

A coisa fica ainda mais inaceitável quando a gente lembra que uma série de programas, projetos e ações institucionais, essenciais à melhoria e preservação do meio ambiente catarinense, estão paralisados por falta de recursos. Não seria demais mencionar alguns:

A 1 ano o governo não repassa os recursos de diárias da Polícia Ambiental para pagar a alimentação, combustível e deslocamento para as operações de fiscalização;

A cobertura de serviços de esgotamento sanitário do Estado não sai da casa dos 8% por falta da aplicação de recursos orçamentários não onerosos (em 2007 foram apenas R$ 230.000,00, que não sabemos se será executado) capazes de alavancar os investimentos em saneamento e nos tirar do penúltimo lugar do Brasil em termos de saneamento básico;

O Programa Estadual de Gerenciamento Costeiro, que se constitui numa política pública indispensável ao ordenamento da ocupação e uso sustentável da costa catarinense, mal iniciou em 2005 e já teve suas ações interrompidas em 2006 por falta de recursos;

Infelizmente o Governo do Estado quer colocar no esquecimento o Escândalo da Moeda Verde ao realizar o ECOPOWER justamente no centro dos maiores envolvidos, ou seja, no Costão do Santinho. Com isso quer maquiar uma nova cara de preocupação ambiental e sustentabilidade. Antes disso é preciso ter políticas na direção do desenvolvimento, do cumprimento das leis, no respeito aos trabalhadores deste estado e ao meio ambiente.


UFECO / FEEC / SINTESP / UCE / SINTAE / FAMESC

sábado, 27 de outubro de 2007

Gilney Viana, Militante e Socialista




Médico e professor da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Gilney Viana já foi deputado federal (1995-1998) e estadual (1999-2002) pelo PT do Mato Grosso.

Já em 2002, Gilney participou da equipe de transição e participou da elaboração do programa de governo de Lula na área de meio ambiente, onde tem maior atuação.

Entre 2003 a 2007 Gilney foi o secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA) ao lado da Ministra Marina Silva.
Gilney foi um dos fundadores do partido, em 80 o PT em Minas Gerais e, um ano mais tarde, em Mato Grosso. Durante o regime militar participou da resistência armada ao lado de Carlos Marighella e foi preso em dois momentos diferentes, num total de 13 anos.
Além de professor da Universidade Federal do Mato Grosso e coordena a ONG "Flor do Cerrado".
É considerado nacional e internacionalmente como um dos líderes da ala ambiental do PT.

Candidato a Presidente Nacional do PT pela Chapa Militante Socialista, Gilney tem apoio de ambientalistas em todas as regiões do país.

Compõem a chapa que o apóiam Gilney, a tendência Esquerda Socialista em Santa Catarina, que tem entre suas principais lideranças o deputado e atual presidente estadual do PT/SC Pedro Uczai, o deputado federal (atual relator do PPA) e candidato a presidente estadual do PT/SC Cláudio Vignatti e do ex-presidente do PT/SC, ex-deputado e ex-presidente da Eletrosul Milton Mendes.

No estado do Paraná tem o apoio do deputado estadual Tadeu Veneri e do candidato a presidente estadual do PT/PR, vice-prefeito de Sarandi José Aparecido da Silva, o Zezinho.

Em São Paulo conta com apoio da tendência Fórum Socialista e do ex-deputado e candidato a presidente estadual PT/SP Renato Simões.

No Rio de Janeiro o ex-deputado e pré-candidato a prefeito da capital Wladimir Palmeira.

Em Minas Gerais conta com apoio da Tribo, que em 2005 lançou chapa nacional sem candidato a presidente e elegeu um membro da executiva nacional do PT. Dois candidatos a presidente estadual do PT/MG deputados estaduais Durval Ângelo e Padre João apóiam Gilney para presidência nacional do PT.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

PT/SC lança Escola de Formação Política






http://www.pt.org.br/sitept/index_files/noticias_int.php?codigo=3440

PT/SC lança Escola de Formação Política

Neste sábado (29) e domingo (30), ocorre na Assembléia Legislativa de Santa Catarina o seminário de lançamento da Escola de Formação Política do PT. Os cursos da Escola de Formação do PT estarão dentro de três eixos: formação de base, formação de dirigentes e formação de gestores e parlamentares.

Militantes, dirigentes, gestores e parlamentares vão debater a importância da formação política para a esquerda no Brasil e a América Latina na conjuntura atual. Também pretendem aprovar a proposta da Escola, de acordo com as resoluções do 3º. Congresso Nacional do PT. O seminário começa às 9h00 de sábado e termina às 14h00 do domingo.

Debates

No período da manhã de sábado, será a palestra com Cláudio Nascimento, coordenador do setor de formação da Secretaria de Economia Solidária do Ministério de Trabalho e Emprego. Nascimento foi coordenador do programa de formação em economia solidária do governo Olívio Dutra (PT-RS), assessor da CUT nacional, Escola Sul e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Diretoria do Instituto Cajamar. Entre os debatedores do tema estarão a senadora Ideli Salvatti.

No período da tarde, ocorre a palestra "A formação política no PT e a Fundação Perseu Abramo", com o diretor financeiro da FPA, Flávio Jorge. Os debatedores serão o prefeito de Itapema, Sabino Busanello, também professor da Udesc e ex-formador da Fetiesc, Marcio Cruz, sociólogo e mestrando em política (PUC-SP), membro do coletivo nacional de formação política.

No domingo, ocorre a discussão sobre as resoluções do 3º. Congresso do PT para a formação política, feita pela secretária nacional de Formação Política, deputada Iriny Lopes (PT-ES). Em seguida, o presidente do PT-SC, Pedro Uczai, e a secretária de Formação do PT-SC, Vera Casstellain farão a apresentação do projeto da Escola. O evento se encerra com o debate sobre o programa da Escola para o próximo biênio.

O evento também fará o lançamento do livro "PT, formação política e Escola de Formação em SC", no sábado, às 18h00.

A realização do seminário é do PT-SC, da Secretaria Nacional de Formação Política do PT e da Fundação Perseu Abramo.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail: http://br.f905.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=castellainv@yahoo.com.br ou pelo site da Escola: http://www.escoladoptsc.com.br/, ou pelo telefone 048-3225-7857. As despesas de alimentação e estadia são por conta dos participantes.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Núcleo do PT Madrid se encontra com Lula


Íntegra do documento entregue a Lula pelo PT Madri

Madri, 15 de setembro de 2007

Estimado Presidente,
Prezado companheiro Lula!

Antes de tudo, gostaríamos de saudá-lo e apresentar-lhe o Núcleo do PT, que depois de muitos anos de inatividade, voltou a se reconstituir em Madri. Em segundo lugar, queríamos felicitá-lo por esses 5 anos de governo, os quais têm sido marcados pelo esforço de colocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento duradouro, combinado com o que parecia ser impossível no nosso país: distribuição de renda e inclusão social. Também manifestamos nossa satisfação pelos programas previstos para este segundo mandato, nomeadamente o PAC e o PDE, além do reforço da política externa, agora centrada também na defesa da produção social e ambientalmente sustentável dos biocombustíveis - uma resposta concreta brasileira aos desafios do aquecimento global e da crise energética no mundo.

Política pública para os emigrantes brasileiros
Queremos aproveitar a sua visita para expressar nossa preocupação quanto a alguns problemas que atingem a comunidade imigrante brasileira na Espanha. A imigração brasileira nesse país aumentou em ritmo acelerado nos últimos anos. Estima-se que há mais de 80 mil brasileiros, entre documentados e indocumentados, vivendo no território espanhol. São cidadãos e cidadãs que vêm em busca de novas oportunidades de vida, exercendo o seu direito humano de imigrar, e contribuindo na geração de riqueza aqui e, ao mesmo tempo, ajudando no desenvolvimento econômico do Brasil, uma vez que remetem anualmente milhões de euros a suas famílias de origem. Calcula-se, aliás, que os brasileiros residentes no exterior aportam ao Brasil em remessas anuais algo em torno de 5 a 6 bilhões de dólares. Em contrapartida, falta uma política de governo clara para este contingente imenso de pessoas emigradas do Brasil. É urgente, portanto, diante do aumento da população brasileira no exterior, termos uma estrutura governamental que, sem se misturar nas atribuições das embaixadas e consulados, tenha por função específica elaborar políticas públicas relacionadas à emigração (e também à imigração), a exemplo do que há em vários países, como Espanha e Portugal.


Também dentro desta perspectiva, é preciso que seja garantida, sem sobretaxas e sem excessiva burocratização a transferência monetária realizada por nossos compatriotas para suas famílias no Brasil, visto que isso representa um volume significativo de recursos que entram no país e que tem um impacto enorme nas economias locais.


Ineficiência dos consulados
Mas, convém ressaltar que a existência de uma estrutura, com competência para elaborar políticas públicas para as pessoas emigradas, não deve influenciar no bom funcionamento dos serviços consulares. Pelo contrário, também é extremamente urgente fortalecer esses órgãos. Na Espanha, por exemplo, em virtude do aumento da demanda, a eficiência do Consulado está seriamente comprometida. Há um estrangulamento evidente, o que gera mau atendimento e excessiva demora nos trâmites e, consequentemente, muita insatisfação. É preciso, pois, criar mecanismos especiais de atendimento, aumentar o quadro de funcionários e garantir formação técnica e humana para estes trabalhadores.

É fundamental também aperfeiçoar aos brasileiros a prestação de alguns serviços, como inscrição consular gratuita, carteira consular opcional e, especialmente, melhorar a divulgação dos direitos e deveres para o brasileiro no estrangeiro. Atualmente existem muitos brasileiros que não se inscrevem no consulado por duas razões: o pagamento da inscrição e o medo, por desinformação – no caso dos indocumentados –, de que o consulado os entregue a polícia espanhola.

Campanha de divulgação
Também é necessário promover-se no Brasil uma campanha ampla e massiva de divulgação dos problemas e desafios da emigração. A ilusão da rápida mudança de vida leva nossos compatriotas a embarcar às vezes numa verdadeira aventura, sem a devida informação sobre os riscos que há e principalmente sem a consciência dos seus direitos. Em virtude também disso, são muitos os brasileiros (as) na Espanha que são explorados, vivem no sub-mundo do trabalho ilegal, e muitas vezes são deportados com violência. Nesse sentido, vemos como positiva a iniciativa do Ministério do Trabalho em elaborar a cartilha de informações para o imigrante. Sugerimos que estas devam ser distribuídas gratuitamente em todas as embaixadas e consulados no Brasil, em organismos brasileiros no exterior, bem como em outros lugares oportunos.

Alistamento eleitoral
O alistamento eleitoral no exterior é obrigatório, sobretudo, para a renovação do passaporte, segundo o Código Eleitoral. Se o eleitor cadastrado no exterior não votar nem justificar a ausência nas eleições, ele ainda fica proibido de requerer qualquer documento perante a repartição diplomática a que estiver subordinado, enquanto não se justificar.

No entanto, o alistamento eleitoral não está bem estruturado na Espanha. Além de não ocorrer permanentemente, é feito somente em Madri ou Barcelona, distantes das regiões periféricas da Espanha, onde se encontra grande parte dos brasileiros. Por isso, dos cerca de 80 mil brasileiros, somente algo em torno de 1.500 estão cadastrados como eleitores. A imensa maioria, portanto, está privada do direito ao voto.

Campanha pelo alistamento eleitoral e Consulado Itinerante
Sugerimos que seja gestionada junto ao TSE a produção de uma campanha institucional incentivando os brasileiros que se encontram na Espanha (e fora dela) a regularizar a sua situação eleitoral, e que se constitua um Consulado Itinerante, destinado ao auxílio de quem reside em regiões distantes, a exemplo do que ocorre na Itália. Junto com isso, faz-se necessário agilizar o tempo de entrega dos títulos, que chega a durar até 6 meses.

Carteira de motorista
Outro problema que o brasileiro enfrenta é a impossibilidade de homologar na Espanha a sua carteira de habilitação, o que acaba sendo mais um entrave na busca por inserir-se no mercado de trabalho, posto que muitas vezes a pessoa não dispõe dos recursos necessários para a obtenção do correspondente documento espanhol. Diante disso, é urgente que Brasil e Espanha celebrem, o quanto antes, um acordo bilateral, como há com outros países latino-americanos, que permita a homologação da carteira de motorista para o brasileiro residente em território espanhol.

E, por fim, é preciso que o Estado Brasileiro continue estabelecendo, ampliando e, sobretudo, garantindo a efetivação de acordos bilaterais celebrados entre o Brasil e os países de acolhimento. É fato notório que, também na Espanha, muitos brasileiros são repatriados mesmo com a documentação em ordem, e ainda que turistas.


Assim sendo, estendemos nossos mais sinceros agradecimentos, ao tempo em que desejamos muito êxito na implementação de cada uma das políticas públicas previstas para este segundo mandato.

Núcleo do PT Madri

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Accidente Aéreo en Brasil

Accidente Aéreo en Brasil

El mayor accidente aéreo de la historia del país, con casi 200 muertos ocurrió en 17 de julio de 2007, en el aeropuerto con mayor movimiento de la América del Sur, Congoñas en Sao Paolo.

La prensa repercutió mucho el hecho y principalmente en Brasil fue y todavía mantiene siendo un verdadero masacre de informaciones y versiones distintas. Un momento se dice una cosa, en otro momento otra y todo brasileño comenta como se fuera especialista en aviación.

Siendo conocendor de la realidad del país y de las condiciones aéreas tengo que comentar algunas cosas:

1. Brasil creció en los últimos 3 ó 4 años, además de que se verifica en la medida del PIB y con eso creció el tráfico aéreo y todas las modalidades de transporte del país.

2. El gobierno invirtió en infraestructura, pero ya como reflejo del crecimiento, entonces no evito los gollete y tuvo que enfrentar varios problemas, primero con puertos, después carreteras y ahora aeropuerto.

Otro hecho ocurrió hace un año cuando se dio otro accidente donde se chocaron dos aviones, uno de pasajeros y otro que estaba en experimentación para ser exportado y hubo 154 muertes también. Entonces los controladores aéreos empezaron una huelga retrasando el trabajo, pero el verdadero motivo jamás fue divulgado: el gobierno tenia la intención de quitar la aviación brasileña de mano de los militares, tambien porque ha una diferencia entre las inversiones en estrctura aeroportuaria y en tecnologia del sistema, el verdadero motivo de la huelga. Ellos promoverán esa huelga que todavía se mantiene, consecuentemente ocurren todo tipo de especulación y acusaciones al gobierno.

Sumando a eso pasó ese trágico accidente, muy lamentable. El aeropuerto de Congoñas fue construido en 1930, por falta de un plan director de la ciudad, Sao Paolo fue creciendo en torno del aeropuerto y eso no hay mas espacio, la pista es pequeña, la movilización muy grande, hubo reformas, pero no estaban concluidas y las empresas arriesgan vuelos mismo con malas condiciones metereológicas para ganar dinero y la consecuencia fue esta tragedia.

No faltan los que quieren juzgar y darle la culpa al gobierno y personalmente al presidente Lula, que todavía contesto de la seguirene forma: “no tengamos prisa, las investigaciones van probar los verdaderos culpados”.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

MEPA en el Parlamento Europeo



MEPA en el Parlamento Europeo

En visita de estudios del MEPA (Master de Estudio Políticos Aplicados), con la colaboración del Grupo Parlamentario Socialista Europeo, articulado por la diputada Elena Valenciano (PSE), estuvimos en Bruselas (Bélgica) el 11, 12 y 13 de junio 2007.

El tema fue: conocer directamente el funcionamiento de las instituciones de la Unión Europea, más específicamente la Cooperación con América Latina y el propio Parlamento Europeo.

Es una gran experiencia política ese contacto directo con instituciones que tiene un papel destacado en el escenario mundial.

Zapatero en homenaje a Nicolás Redondo – UGT Madrid




Zapatero en homenaje a Nicolás Redondo – UGT Madrid

Estuvo en la sede de la Unión General de Trabajadores de España, el 16 de junio de 2007, asistiendo a homenaje de esa entidad a su ex Secretario General (197-1994) NICOLÁS REDONDO. Muchas personalidades importantes y una de ella el Presidente del Gobierno Español José Luis Rodrigues Zapatero.

La primera impresión fue el hecho de Zapatero acompañar toda la ceremonia que se demoró mas de dos horas y después al salir completamente libre en medio la gente (casi 900 personas) como se estuviera en su casa.

La ceremonia fue una verdadera clase de historia de España y de los socialistas de España. De la fundación del UGT en Barcelona en 1888 y del PSOE 1879, conocer la historia de personas como Pablo Iglesias, Francisco Largo Caballero y del propio vasco Nicolás Redondo fue muy importante.

En las palabras de Redondo una llamó especial atención, cuando se refería al Presidente Zapatero “me gusta más de elle como Secretario General de Partido de que como Presidente del Gobierno”, afirmó Nicolás. Para que nadie se confunda, yo entendí el sentido de la frase, o sea, el Gobierno pasa, pero el Partido sigue.

Otra hecho histórico de las intervenciones fue la relación Partido y Sindicato, del cual Nicolás también protagonizó, con la “proclamación de independencia” entre las dos instituciones y posteriormente el modelo sindical comprometido con el diálogo social, que es una característica de la España actual.

En todo eso, me quedé pensando y reflexionando las similitudes y diferencias con nuestra historia política del Brasil, del PT, de la relación PT y CUT o otras entidades sociales, en fin una buena clase y una bella experiencia.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Las relaciones hispano - brasileñas: de la mutua irrelevancia a la asociación estratégica (1945 - 2005)




Presentación del Libro:
Las relaciones hispano - brasileñas: de la mutua irrelevancia a la asociación estratégica (1945 - 2005)


del profesor e investigador de la Universidad Complutense de Madrid, Bruno Ayllón Pino.
Lugar: Casa de América (Madrid). Paseo de Recoletos S/N.
Día: 25 de junio
Hora: 19.30 horas.
Intervendrán:
Excmo.Sr. D. José Viegas. Embajador de Brasil en España.
D. Rafael López de Andujar. Director ejecutivo de la Fundación Cultural Hispano Brasileña
D. Carlos Malamud. Investigador principal de América Latina en el Real Instituto Elcano

Al finalizar el acto se servirá una copa de vino




La Fundación Cultural Hispano Brasileña presenta en Casa de América (Madrid) el libro “Las relaciones hispanobrasileñas:
de la mutua irrelevancia a la asociación estratégica (1945-2005)”, del Profesor e investigador de la Universidad Complutense de Madrid, Bruno Ayllón.
Licenciado en Ciencias Políticas y Doctor en Relaciones Internacionales por la Universidad Complutense de Madrid, especialista en Integración Regional por la Universidad de São Paulo, Bruno Ayllón realiza un estudio profundo sobre las relaciones entre España y Brasil identificando y analizando los factores que explican el bajo perfil histórico de las relaciones hispano – brasileñas hasta la década de los años noventa aproximadamente. El autor parte de la existencia de una situación de mutua irrelevancia desde la perspectiva de los objetivos estratégicos de las respectivas políticas exteriores, para explicar la posterior intensificación y fortalecimiento de estas relaciones, a partir de 1995, y la constitución, a partir del año 2003, de una asociación estratégica bilateral.



El libro editado por Ediciones Universidad de Salamanca inaugura una línea de investigación pionera llenando una laguna de conocimiento en la historiografía española y brasileña. Resultado de tres años de investigaciones en los archivos del Ministerio de Relaciones Exteriores de Brasil y de España la obra ofrece informaciones inéditas que revelan los hechos más destacados y los factores explicativos de la transformación de las relaciones hispano-brasileñas, en un momento crucial de convergencia política, social y cultural entre los dos países.




La Fundación Cultural Hispano-Brasileña, creada en 2001, esta co-presidida por el Embajador de Brasil en España y por el rector de la Universidad de Salamanca y tiene como objetivo la promoción de la cultura brasileña en este país. Para ello cuenta con 5 líneas estratégicas de actuación que son: diálogos culturales, estudios e investigación, memoria y presencia de Brasil en España, divulgación de la cultura brasileña y línea editorial.



La divulgación de la cultura brasileña a través del apoyo a la edición de libros sobre la realidad de Brasil se refleja en este último lanzamiento de su línea editorial que quiere contribuir para un mayor conocimiento entre España y Brasil.



Este mayor conocimiento ha venido propiciado, en buena parte, por el papel protagonista de las inversiones españolas en Brasil y por el magnífico estado de las relaciones políticas, a las que se ha unido de forma destacada la intensificación de las relaciones científicas entre universidades de España y de Brasil y el creciente interés en la sociedad española por el conocimiento de la cultura y las manifestaciones artísticas brasileñas.



Con el libro “Las relaciones hispano-brasileñas: de la mutua irrelevancia a la asociación estratégica (1945-2005)” del profesor Bruno Ayllón, la Fundación Cultural Hispano-Brasileña, ofrece un registro único de la historia de los dos países, propiciando el análisis científico y la difusión de la política exterior de Brasil y de las relaciones hispano – brasileñas en los últimos sesenta años.



Extracto del prólogo del Libro:
“Si bien es un libro sobre las relaciones en el periodo contemporáneo, es este un buen momento para recordar los numerosos periodos en los que España y Brasil compartieron hechos relevantes de sus historias respectivas. No es desdeñable el hecho de que el Tratado por el que Portugal y Castilla dividieron las tierras del océano Atlántico, concediendo “agua” a Portugal, según entendían los castellanos, pero estableciendo la legitimidad de la presencia portuguesa en las tierras de la costa de América del sur que conformarían primero la América Portuguesa y después el territorio brasileño, fuera firmado en la villa de Tordesillas en 1494. Aún existe
una controversia sobre la autoría del “descubrimiento” de Brasil, hecho que no deja de ser curioso, pues es el único país americano que establece un discurso diferente sobre su “propio descubrimiento” más allá de la presencia de Colón en las islas del Caribe en 1492, considerado por las demás naciones americanas como el momento del descubrimiento común. Diversas flotas bajo bandera castellana, más significativamente la de Vicente Pinzón de finales de 1499, pudieron recalar en las tierras de soberanía portuguesa antes de que lo hiciera Alvares Cabral en 1500. Es muy posible que este viaje de Cabral, intencionado, fuera una manera de Manuel I de hacer valer sus derechos sobre el territorio, según los términos de Tordesillas, ante la presencia de las naves castellanas. Brasil quedó englobado dentro de los territorios de la “Monarquía Católica” en los 60 años de duración de la Unión Ibérica entre España y Portugal, de 1580 a 1640. Un periodo importante para el desarrollo económico, institucional y cultural de los territorios portugueses en el Atlántico y aún poco conocido, que ha pasado casi desapercibido para muchos historiadores de uno y otro lado del Atlántico, ofuscados con la cuestión nacionalista los unos y con la decadencia del reino los otros. Cabe recordar en este somero resumen de las relaciones hispano-luso-brasileñas, que los límites actuales de Brasil fueron negociados entre Fernando VI y João V de Portugal en 1750 con la firma del Tratado de Madrid, que daba carpetazo definitivo a la línea de Tordesillas y determinaba las dimensiones continentales que adquiriría Brasil dentro del Imperio portugués y que heredaría la joven nación independiente a partir de 1822. Las relaciones entre España y Brasil durante el siglo XIX no nos ofrecen demasiados hechos relevantes hasta fines de la centuria, cuando cientos de miles de
inmigrantes españoles llegan a las costas brasileñas procedentes de todos los rincones, pero fundamentalmente de Galicia, Andalucía oriental y Castilla, para conformar la tercera comunidad de inmigrantes europeos en Brasil en la primera mitad del siglo XX, tras los portugueses y los italianos, siendo la segunda en el populoso estado de São Paulo. Las relaciones durante el siglo XX han estado siempre mediatizadas por las vicisitudes por las que han pasado las políticas internas de los dos países, fundamentalmente la guerra civil y la dictadura
franquista en el caso español y la Era Vargas, y la dictadura militar en el caso brasileño. Los dos países fueron muy recelosos a la hora de abordar un estrechamiento de las relaciones, supuestamente legitimado por pertenecer a la comunidad iberoamericana de naciones. Como bien refleja el libro del doctor Ayllón, ese acercamiento estuvo siempre mediatizado por las relaciones con Portugal, que como antigua potencia colonial, se creía con legitimidad para reservarse cierto papel de tutora en las relaciones internacionales de su más importante prolongación atlántica. Habría que esperar a la transición a la democracia de las dos potencias
ibéricas y del gigante americano para comprobar las grandes posibilidades que, una vez normalizadas las relaciones diplomáticas, ofrecía y ofrece la cooperación amistosa entre naciones que comparten muchos intereses comunes.



El libro de Bruno Ayllón marca un antes y un después en los estudios de las relaciones entre España y Brasil y será referencia obligada para todos aquellos que en el futuro aborden asuntos concretos en esta interesante historia común”.


José Manuel Santos
Profesor de Historia de Brasil
Facultad de Geografía e Historia de la Universidad de Salamanca

Dos noticias interesantes en El País 13 de junio

Blair dice que la lucha por la audiencia crea "bestias salvajes" en la prensa El líder británico afirma que el periodismo prima el amarillismo sobre la ecuanimidad
WALTER OPPENHEIMER - Londres
Tony Blair, a quien le queda algo más de dos semanas como primer ministro británico, lanzó ayer un duro ataque contra el periodismo actual y los cambios producidos con la llegada de las nuevas tecnologías. Blair dijo que la competencia brutal lleva a la prensa a comportarse como "bestias salvajes", ha provocado la pérdida de valores, como el de la búsqueda de la verdad, y modificado la relación entre medios de comunicación y políticos, que de esta manera ven "reducida su capacidad para tomar las decisiones correctas".

Caja Navarra informará a sus clientes de cuánto gana con cada uno
EL PAÍS - Madrid - 13/06/2007

"¿Cúanto gana su banco con usted? ¿En qué invierte los beneficios que obtiene con su dinero? Este año Caja Navarra va a explicar a sus clientes los temas de los que nadie quiere hablar, lo innombrable en el sector financiero", afirmó ayer Enrique Goñi, director general de la entidad. El primer ejecutivo de Caja Navarra (CAN) anunció que informará a cada cliente cuánto beneficio genera anualmente y qué cantidad se dedica a la obra social, con detalle de los proyectos en los que se ha invertido.
Goñi explicó que con esta iniciativa la caja quiere ampliar los derechos de los clientes, compartir con ellos la información "más sensible" y animarles a que pregunten a las otras entidades cuánto ganan con ellos y si pueden elegir dónde se destinan los fondos de la obra social. Con esta estrategia, la entidad pretende también avanzar en su objetivo estratégico de ganar 200.000 clientes en cuatro años, hasta llegar a los 820.000 usuarios.
Para Goñi, este movimiento es una "innovación radical" sin precedentes en el mundo empresarial, pese a que el director general de la caja explicó que la entidad no pretende generar malestar en el sector. El ejecutivo admitió que tras saber lo que la entidad gana con cada uno de ellos algunos clientes querrán probablemente negociar los precios que pagan, pero también tenderán a preguntar a otras entidades cuánto beneficio les generan.

domingo, 10 de junho de 2007

Leonardo Boff - Virtudes para otro mundo posible


Virtudes para otro mundo posible

Leonardo Boff
29 de mayo de 2007
Universidad Carlos III – Getafe – Comunidad de Madrid

Apuntes (en portunhol) de la palestra:

Derechos humanos: tienen límite en distinguir entre fuertes y flacos; es el derecho a vida, o sea, debe empezar por los que menos tienen vida; hay que distinguir, ser parcial a favor de las mayorías para después llegar a la universidad.

Hay derechos individuales, sociales, trans-individuales (culturales), genéticos, virtuales, ¿pero y de la tierra, la gaia, la pacha mama (indígenas en Bolivia)?

La tierra es un súper-organismo vivo como ningún otro planeta, de acuerdo con investigador James Lovelock que escribió varios libros: Gaia: una visión nueva de la tierra; Biografía de Gaia; y Venganza de Gaia.

A millones de años la tierra tiene entre 20% y 21% de oxigeno y la salinización de los mares es 3% a 4%;

La tierra es un sistema interdependiente, que cuando se desregla ocurren catástrofes, hoy ya estamos dentro del calentamiento global, que es un limite al modelo de desarrollo desde 1730, cuando empezó la revolución industrial. Son 28.000.000 de quilos de dióxido de carbono emitidos. Como consecuencia: seca, salinización de los mares, desertificación (pasó los 25% de la capacidad de auto-regulación), naturalmente desaparecen 300 especies al año, que alcanzan su clímax, pero hoy desaparecen 3.500 especies al año, como consecuencia de la industrialización. Cada especie es un libro no abierto, que puede contener informaciones importantes como la cura de molestias, etc.

La explotación del sistema esta ilimitada, es un reto más que político, es un reto ético y espiritual que demandaría 1 trillones de dólares al año.

Por ejemplo la amazonia, cubre nueve países, es el sistema de regulación de humedad del mundo y esta en proceso de satanización, ¿eso va continuar así o va cambiar?

En 4 a 5 mil millones de años hubo 15 crisis en la tierra que destruyo 80%, a 65 millones años un meteorito que calió al sur del México, aumentó la temperatura de 5 a 8 grados y a hecho desaparecer los dinosaurios que existían a 133 millones de años.

A 55 millones de años hubo volcanes en Asia, a hecho subir la temperatura en 5 grados y llevo 100 mil años para volver al equilibrio.

En las crisis es que se toma decisiones salvadoras, tenemos la opción de salvar la casa (gaia) porque no tenemos otra, no hay vida en otros planetas.

Nosotros amamos nuestra familia, nuestra patria, nuestro país y ¿Por qué no amamos la tierra?

Adán es el hijo de la tierra, adama significa tierra fértil, nosotros somos tierra.

Atahualpa Yupanqui canta “el ser humano es la tierra que anda y que canta…” Nosotros somos tierra viva y tenemos responsabilidad por su futuro, eso porque tenemos ética, responsabilidad colectiva de asumir hoy SOY TIERRA.
Nosotros tenemos 3 mil millones de años, somos un sub-capitulo de la tierra, la tierra puede sufrir otra crisis y continuar, nosotros no.

Somos 2 mil millones de personas que pasan hambre, beben agua sucia, están enfermos.

Pasamos por un proceso de “lobotonia” sin sentimientos. Hay que tener corazón, es un error la idea de “animal racional”, no, antes mamíferos (porque vinimos del vientre, necesitamos cuidados) racionales.

La estructura humana viene del patus, el ego, el sentimiento. San Thomas de Aquino escribe sobre el logus, la inteligencia arriba de la razón. El cerebro neocortinal (razón) apareció solo a 10 mil años, nosotros somos emoción. San Agustino escribe que los cambios son por gran dolor o por gran amor.

¿La tierra tiene derechos? Para defender un derecho hay que tener veneración y respecto. Aunque haya instituciones, se no hay veneración no se garantiza nadie.

Hoy vivimos el económico, no el político. Todo es mercancía, el sexo, el dios, todo. No se respecta la vida.

La tierra no tiene necesidad de los seres humanos, nosotros fuimos los últimos en habitarla, nosotros tenemos obligación de cuidarla, porque podemos tener ética, podemos distinguir las consecuencias de nostras acciones y somos invitados a asumir nuestra responsabilidad.

El respecto a cada ser, es un limite a nuestra voracidad, es un reconocimiento de que somos interdependientes.

La veneración es la actitud de reconocer el otro como valor, todos tienen virtualidad, no la ley de Darwin de los más fuertes, el contrario, la cooperación. Todo es relacional, la física quántica también llegó a esa conclusión, todo esta relacionado en red.

Ético es todo lo que favorece la vida. El ejemplo de San Francisco, el respecto a cada ser como hermano, hijo de la tierra.

Espero que haya una travesía feliz de la crisis, depende de nosotros para que sea buena.

Hay que repensar los derechos humanos, más allá como realidad sistémica.

Hay que tener cuidad, tener las manos abiertas para entrelazar, acariciar y no las manos cerradas para agredir, destruir.

El iluminismo produzco dos vertientes: la matemática, técnica y economía; y la política, ética. Hoy la primera esta se sobresaliendo.

Hoy hay muchos micros y macros experiencias de resistencia política y social, como el Forum Social Mundial por ejemplo.

La lógica económica esta destinada al fin, porque es para un tercio de la gente.

En la edad de hierro de la globalización, es la era de la economía, del material, pero la edad humana ya está empezando.

La materia no existe, es una energía condensada en distintos grados.

Leonardo Boff contestó preguntas:

La relación del MST y Lula es doble: MST apoya Lula porque es uno del nosotros y por otro lado hace presión;

Lula no ha hecho la reforma agraria que prometió porque no condiciones, pero le gustaría hacer, todavía nunca criminalizó el MST

En el gobierno Lula hay dos visiones: Marina Silva, ecologista y otros defensores del agrobusnes.

El etanol es una alternativa energética y no una alternativa sistémica.

La Vía Campesina es un buen ejemplo de distintas experiencias, desde la reproducción de semillas criollas, como de politización.

La ecología hay que ser una política transversal y de punta.

domingo, 27 de maio de 2007

Representaçao do nucleo do PT de Madrid se reune com o deputado Carlito Meers (PT/SC)


Representaçao do nucleo do PT de Madrid se reune com o deputado Carlito Meers (PT/SC)

O encontro aconteceu neste domingo, 27 de maio, às 20h no Hotel Abba Madrid, zona norte da capital da Espanha.

Carlito Meers, que foi o relator do Orçamento da Uniao em 2006, é preside a chamada Comissao de Brasileiros Apatriados, ou seja, dos filhos de brasileiros nascidos no exterior depois de 1994, que nao tem direito a nacionalidade brasileira, por falta de regulamentaçao da lei. Carlito conta que foi durante uma missao em Genebra que recebeu um grupo de brasileiros que lhe apresentaram a reivindicaçao e em menos de seis meses a Lei está pronta para ser aprovada e resolvido o problema.

Mas o parlamentar se encontra em Madrid por outro motivo, nesta ocasiao acompanha uma missao brasileira que está participando da Feira Imobiliária e tem interesse em conhecer a experiência de Cooperativismo Habitacional Espanhol para acelerar esse trabalho no Brasil.

No encontro com alguns representantes do núcleo do PT de Madrid foi comentado sobre a reorganizaçao do trabalho de base do Partido no exterior, o encontro europeu que acontece em Paris nos próximos dias 1, 2 e 3 de junho e o deputado ouviu outras demandas dos imigrantes brasileiros.

Do núcleo petista participaram do encontro Luciano Reis Porto (estudante de Direitos Humanos da Universidade Carlos III), Wlamir Lemos (trabalhador da construçao civil) e José Roberto Paludo (estudante Ciencia Política da Universidade Complutense).

Além do deputado Carlito Meers acompanharam o encontro Mabel Petazzi, filiada ao PT que vive em Genebra (Suiça) e José Antonio, presidente da Cooperativa Habitacional dos Jornalistas de Brasilia (DF).

Foi um encontro informal, mas importante para fortalecimento do núcleo do PT e aproveitou-se o encontro para articular a representaçao de Suiça ao III Encontro dos Petistas na Europa.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Ferreira Gullar personagem ativo da história da Arte Brasileira



nao falar






nao falar






nao falar






falar






falar






falar






hablar






parlare






parler






speak...









Nao sou poeta, um dia talvez tenha me considerado poeta, mas tenho conciência que ´para ser poeta precisa muito.






Hoje foi mais um dia especial na minha vida.






Tive a oportunidade de ver, ouvir e viajar com a conferência de Ferreira Gullar, tratando do tema da arte "neo-concreta".






Para falar do tema, Ferreira Gullar contou um pouco da história da arte brasileira e contou sua história, porque ele é um personagem ativo desta história.






Falou da Arte Moderna, do seu livro "A Luta Corporal" e o início da Arte Concreta, passando pelo "neo-concreto" e sua crítica ao vanguardismo.






O que fiz no início, foi um resumo do que aprendi dele próprio, de seu poema, de sua arte, que o importante é interagir com o sujeito, arte interativa, participativa... esse é o ponto que me engancha com a sua arte.









quinta-feira, 24 de maio de 2007

Militantes petistas na Europa se preparam para o III Encontro


Militantes petistas na Europa se preparam para o III Encontro

A organização de militantes do PT no exterior teve um papel importante nos anos 90, como ponto de apoio para o Partido e uma forma de inserção na pauta política internacional, sob a direção do então secretário de relações internacionais do PT e hoje assessor do Presidente Lula, companheiro Marco Aurélio Garcia.

Os militantes do PT que estudam e trabalham no exterior, tinham um espaço organizativo que eram os núcleos de petistas no exterior, previstos no próprio estatuto do Partido e tinham uma atuação importante em vários países da Europa e nos Estados Unidos.

Depois de 1997 diminuiu a intensidade de organização, mantendo-se praticamente em atividade o Núcleo do PT-Lisboa (Portugal) e Estados Unidos, de modo que, a partir do II Encontro dos Petistas da Europa, realizado em Lisboa em setembro do ano passado e de algumas iniciativas coletivas, os núcleos voltaram a ser articulados em vários países da Europa, como Espanha e França.

Resultado dessa retomada, acontece nos próximos dias 1, 2 e 3 de junho, em Paris (França) o III Encontro dos Petistas da Europa, com a presença do Presidente Nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini e do Secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar.

A pauta principal do encontro será o III Congresso Nacional do PT, que ocorre em início de setembro, em São Paulo, a organização do PT no exterior e a situação dos imigrantes brasileiros.

Para o III Congresso do PT o Encontro Europeu pretende apresentar uma proposta de inclusão da organização do PT no exterior na pauta, bem como mais detalhes sobre o tema no próprio estatuto do PT. Em relação à organização dos núcleos o debate a respeito do papel dessa organização no contexto atual, diferente dos anos 90, bem como a criação de uma rede entre os diversos países.

O mês de maio foi de intensa preparação, além do trabalho organizativo do encontro coordenado pelos militantes em Paris, ocorreram reuniões em Madrid no dia 12 de maio, Lisboa dia 13 e Barcelona dia 18, todas com objetivo de preparação para o evento, somando um intenso trabalho também virtual de mobilização e debate.
A expectativa é de contar com a presença de mais de sete países da Europa e já confirmada uma representação dos Estados Unidos.

A abertura do III Encontro de Petistas da Europa ocorre na sexta feira, dia 01 de junho, na Maison de l’Amérique Latine. Estão convidados os partidos de esquerda franceses; entidades civis; brasileiros e franceses, de modo geral. No sábado e domingo, dias 2 e 3 de junho, as reuniões prosseguem no Espace Niemeyer, entre os representantes dos Núcleos da Europa e Estados Unidos e o Presidente do PT e o Secretário de Relações Internacionais. Na tarde de sábado o Secretário de Relações Internacionais, Valter Pomar, falará sobre a conjuntura internacional e o PT.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Política e amizade


A política é um dos temas com menos prestígios, nao é de hoje, mesmo assim ninguém pode negar a importância e a necessidade da política, nao se inventou nada capaz de substituir ou desconsidera-la.

Mas nao quero aquí fazer uma reflexao teórico ou peral sobre a política, mas sim um comentário sencível e cotidiano, que em funçao da rotina nao se percebe, mas a política também aproxima pessoas, serve para fazer bons amigos e nos proporciona gratas surpresas.

Isso parece tonto, mas a idéia comum é sempre o contrário.

Com isso quero registrar e fazer a minha homenagem a Eduardo e Zoraia. Somos da mesma cidade, Florianópolis, porém nos encontramos em Barcelona, motivo, PT.

Foi uma alegria mútua.

Quero apenas registrar a recepçao que tive na casa de Eduardo e Zoraia, no dia 18 de maio, em Barcelona, o apoio e a motivaçao para seguir firme e acreditar que além de grandes ideáis, teorias, ideologías, há também o prazer de boas amizades e grandes lembranças.

Meu abraço amigo.

José Viegas, um exemplo diplomático


Alguns momentos sao importantes e nao se pode deixar de registrar. Ainda que nao o tenha feito com fotografia, para nao parecer “deselegante”, no dia de hoje, tive a honra de ser recebido e conversar informalmente com o embaixador brasileiro na Espanha José Viegas Filho, falando da organizaçao do PT em Madrid e na Europa.

Um grande profissional da diplomacia, que ja ocupou o cargo de embaixador em diferentes países por diversas vezes, mas acredito que o mais importante foi a sua atuaçao como primeiro Ministro de Defesa do governo Lula.

Talvez a funçao mais difícil do governo que começou no dia 01 de Janeiro de 2003 e uma das mais importante para a governabilidade, pois a única relaçao entre Forças Armadas e o PT era uma relaçao oposta historicamente e foi graças a diplomacia e o profissionalismo, porém, sem deixar de ter posiçao política.

Para mim, José Viegas Filho, tenho a imagem da referência diplomática progresista.

Ainda que sua atuaçao, a frente do Ministerio de Defesa tenha sido eficiente e discreta, sua saída foi que chamou a atençao, pela circunstancia e motivos e sua carta de demissao é um verdadeiro documento histórico.

http://www.radiobras.gov.br/materia_i_2004.php?materia=206067&q=1&editoria=

sábado, 19 de maio de 2007

Teologia da Libertação já foi além da Igreja Católica, diz Boff


Teologia da Libertação já foi além da Igreja Católica, diz Boff


( 09 de maio de 2007)


por: Denize Bacoccina e Gary Duffy
De Brasília e São Paulo


O teólogo Leonardo Boff diz que doutrina ganhou cunho próprio e hoje éuma 'teologia ecumênica'

Um dos nomes mais importantes da Teologia da Libertação nos anos 60 e70, o ex-frei franciscano Leonardo Boff disse em entrevista à BBC quea teologia vive, mas não é tão visível como antes, "porque antes ela era polêmica, e hoje ela é fundamentalmente uma teologia ecumênica, não é só católica".


"A Teologia da Libertação e a temática da Libertação não dependem maisda Igreja, ganham curso próprio. É uma temática que inspira as pessoaseticamente a lutar contra as injustiças, lutar contra as opressões e buscar alternativas para uma sociedade que não produza tantadesigualdade e tanto sofrimento", afirmou o teólogo.


Segundo Boff, a Teologia da Libertação, que defende um maiorengajamento da igreja na sociedade e contra as desigualdades sociais, "é levada adiante pelos grupos bíblicos, dos quais há mais de 500 milno Brasil, e mais de 80 comunidades de base".


Boff ironizou a declaração do arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, que há duas semanas disse que a Teologia da Libertação "já passou"."Dom Odilo deveria ganhar o Prêmio Nobel de Economia. Porque nãoexistem mais pobres, não existem mais miseráveis, não existem maisfamintos neste mundo."O papel da Teologia da Libertação na sociedade brasileira continua, na avaliação dele, inclusive porque vários membros do governo e o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram influenciados por ela."Há vários ministros do governo Lula que são filhos da Teologia da Libertação. O próprio Lula diz: eu, como cristão, sou da igreja daLibertação. Há dois ou três governadores que são filhos da Teologia daLibertação", disse Boff.


Leonardo Boff afirmou que que as igrejas "que levam a sério a opção pelos pobres" têm a Teologia da Libertação como referência."Agora, há igrejas que são alienadas, que não escutam o grito dooprimido, e por isso elas têm pouco a dizer a Deus, e acham que aTeologia da Libertação morreu."

quarta-feira, 9 de maio de 2007

¿La historia me absolverá?


¿La historia me absolverá?
Mi discurso en la clase de oratoria
con Profesor Luis Arroyo, en 25 de abril de 2007.



Como profesor, como me historiador, no me cabe juzgar, aunque cuando se cuenta una historia no somos neutrales, todavía, está cargada de una visión política e ideológica.

Voy a tratar aquí de un tema predilecto de muchas asignaturas de las ciencias humanas hoy, ese tema, que a muchos se plantea es: ¿qué pasará con Cuba post Fidel?

El propio Castro, en su memorable discurso, en el transcurso de la Revolución Cubana, afirmó: “la historia me absolverá”.

¿Qué creen ustedes? Todavía, muchos cuentistas sociales, muchos cuentistas políticos, periodistas y principalmente políticos, se aprisa en juzgar y en condenar a Fidel Castro, antes mismo que ello se va y que se puede evaluar sus hechos.

Para el historiador no cabe tampoco predecir qué va pasar en el futuro, pero muchos se aprisa en decir qué va pasar con Cuba post Fidel.

Lo único que puede decir es que Cuba es una isla, no solo en el sentido geográfico, Cuba es una isla política, en el mundo actual de supremacía de la democracia y libre mercado.

Todavía, la democracia y el libre mercado no mejoraran la situación de 40% de la población del planeta, que sobrevive con menos que dos dólares al día, antes el contrario, la pobreza del mundo se ha aumentado, incluso después del Objetivo de Desarrollo del Milenio.

En este contexto, Cuba es una isla, que sufre un bloqueo económico de la mayor potencial mundial, incluso después de terminar la guerra fría.

En el último medio siglo ocurrieran varios cambios en el mundo, pero Fidel Castro se mantuvo, sigue su revolución y produce sus cambios internos para mantener la Revolución Cubana. Por eso, lo más probable es que la muerte no va pegar Fidel de supresa y ello intentará mantener la Revolución todavía.

Lo que va pasar en Cuba después de la muerte de Fidel, a los ianques, en especial, quieren que se volva Cuba a ser su Casino, pero lo que importa es qué va pasar a los cubanos, después de Fidel.

Hace falta una etapa más, hace falta acompañar que va pasar y solamente después de esta etapa comparar con el medio siglo de Fidel en frente la Revolución y sus debidos contextos.

Como historiador, no hace falta la prisa, solamente con ese desarrollo se puede juzgar y responder la afirmación del propio Fidel, se la historia lo absolverá o lo condenará.


El discurso fue evaluado en 17 ítems, por 2º colegas y el profesor, sigue abajo un grafico de la evaluación.

A - volumen de la voz adecuado - 8,9
B – Modula la voz - 8,45
C – Imprime ritmo en la presentación - 8,1
D – El vocabulario es sencillo - 8,3
E – Ha empezado atrapando la atención - 7,6
F – Utiliza las herramientas retóricas clásicas (anáfora, personalización, antítesis…) - 8,2
G – Los datos y ejemplos o ilustraciones se utilizan de manera adecuada - 8,3
H – Muestra resolución, solvencia - 9
I - Fija la mirada en el publico generosamente - 7,6
J – El movimiento de brazos y manos es moderado y acompasado - 8
L – El cuerpo parece estar relajado - 8,3
M – Su posición en el escenario es adecuada - 8,1
N – Muestra tranquilidad general - 8,8
O – Pone pasión - 8,1
P – Se le entiende generalmente bien - 8,35
Q – Se percibe un placer general al escuchar - 8,4
R – Resulta persuiasivo - 8

El promedio general fue 8,26.

Los mejores ítems evaluado fue:

H – Muestra resolución, solvencia = 9
A - volumen de la voz adecuado = 8,9
N – Muestra tranquilidad general = 8,8


Los peores son:

I - Fija la mirada en el publico generosamente = 7,6
E – Ha empezado atrapando la atención = 7,6

BOAVENTURA DE SOUZA SANTOS


Seminario Internacional da Universidad Complutense de Madrid
“La descolonización de la modernidad eurocéntrica:
un diálogo entre América Latina y Europa”.



BOAVENTURA DE SOUZA SANTOS
Globalizaciones alternativas y reinvención de la emancipación social”


Boaventura SS, es sociologo, catedrático en Coimbra y University of Wiscosin-Madison Law School (Estados Unidos). Tiene gran relación con los movimientos sociales y es miembro del comité organizador del Forum Social Mundial.

Abajo intentaré traducir algunos apuntes de la palestra de hoy, como una memoria del seminario y una introducción al tema, los términos y al análisis novedosa del sociólogo Boaventura de Souza Santos, que es una referencia en la construcción del pensamiento descolonizador, desde Europa, en la Universidad y el Centro de Investigación Sociológica de Coimbra/Portugal: http://www.ces.uc.pt/

El sociólogo replanteo el tema “Reinventar la emancipación social”, este es el eje de su trabajo. Trata el tema con objetividad, pero no neutral, como el pensamiento norte/céntrico y colonizador y presenta su método de análisis: “más allá del pensamiento abismal, de las líneas globales”.

El pensamiento hegemónico es visible y hay una tensión de la emancipación y de la regulación social, pero la “sociología de las ausencias” hace un análisis del invisible, el otro lado de la línea abismal y analiza la apropiación y la violencia. Hay una imposibilidad de coopresencia entre eses dos lados, que se caracteriza por el metropolitano y el colonial.

Presenta la parcialidad de los conceptos racionales:
a) el conocimiento: racional (verdadero o falso) y popular (varios nombres);
b) el derecho: legal (geopolítica del Estado) e ilegal, sin leyes, ajurídico.

En el Estado Moderno coexisten: Estado del contracto social (pacto del hombre metropolitano, crea la sociedad civil) y Estado de Naturaleza.

Ejemplos de apropiación y violencia hoy: Guantánamo, discriminación racial o sexual, maquilas (relación de trabajo) o trabajo esclavo, comercio de órganos o prostitución infantil.

Hubo dos movimientos tectónicos: el anti-colonialismo y el neoliberalismo. El neoliberalismo es el retorno al colonialismo, tiene como temas principales: terrorismo, emigrantes y refugiados y técnicas de poder blando, como en caso de derechos del trabajo y regreso del colonizador, de modo indirecto, como las privatizaciones, el fascismo social o el apartheid social.

Por otro lado el pensamiento post-abismal, es un movimiento de resistencia, que se ve en el Forum Social Mundial, hay que plantear un marxismo post-abismal, se ve en un indígena en el poder, como Morales en Bolivia.

El pensamiento post-abismal propone la ecología del saber, que es incompleta y problemática y tiene como características:
a) radical coopresencia del simultaneo y el contemporáneo;
b) el conocimiento y la ignorancia son validos, la ignorancia puede ser un punto de llegada;
c) el pragmatismo y el conocimiento, las consecuencias pueden venir antes de las causas, invirtiendo la jerarquía del conocimiento abismal;
d) hay una incompletad reciproca

En el pensamiento post abismal hace falta la ética y la política.

Experiencia de construcción de la Universidad Popular de los Movimientos Sociales en Argentina.

Madrid, 08 de mayo de 2007.

terça-feira, 8 de maio de 2007

ADEMIR ROSA, Paixao pela Arte. Paixao pela Vida


Eu nao conhecia Ademir Rosa, talvez o tenha visto atuando nos palcos, do PT ou da CPT nas Romarias da Terra, mas nunca me fixei, de que aquele era o Ademir Rosa.

Depois ouvi falar da homenagem, do entao deputado estadual Pedro Uczai, dando o nome do teatro do CIC (Centro Integrado de Cultura) ao companheiro Ademir Rosa.

Mais recentemente, num sábado, 24 de março de 2007, recebi um email de minha amiga Cristiane Cardoso que dizia:


“Daí Paludo, tudo bem?

Lembra que te falei sobre o livro em homenagem ao Ademir Rosa? pois será lançado no próximo dia 28 de março. Sei que não poderás comparecer, mesmo assim te mando um convite! Será na Alesc, às 19 horas. Quem sabe você não dá um pulinho lá né? (risos)

Abração,

Cris Cardoso
http://www.fazendoarte.blogs.sapo.pt/

Assim o respondi:

“ Meu anjo,

farei o possivel para estar presente, obrigado pelo convite


bjs”

Nesse momento, eu me encontrava em Madrid, estudando, como estou agora, o que Cristiane nao sabia é que estaria sim em Florianópolis naquela data, por outras razoes, mas fiz questao de fazer uma surpresa e estive presente no lançamento.

Essa motivaçao da companheira que diagramou o livro, aguçou também o meu interesse em le-lo e apesar das “obrigaçoes” com o curso, entre um intervalo, umas horas de insonia nas madrugadas, uma viajem curta dentro de um metrô ou ônibus, hoje acabei de ler o livro “Ademir Rosa. Paixao pela Arte, Paixao pela Vida”, feito a muitas maos e organizado pelo professor, deputado e presidente do PT de Santa Catarina, Pedro Uczai.

O primeiro e segundo parte de depoimentos, me emocionou e me identificou com o personagem e despertou minha admiraçao pela sua história e pela sua vontade de viver, diria, uma liçao de vida, para cada Pessoa, mas especialmente para cada militante.

O terceiro Ato, que sao suas peças de teatro me divertou muito e me motivou a lutar sempre mais. Como é bonita a arte quando tem compromisso, quando quer passar uma mensagem e como nós, fazendo política, comunicamos tao mal, complicamos as coisas, quando poderíamos ser mais simples e mais poéticos, assim as pessoas, que se dizem “nao políticos” e inclusive nossos companheiros e companheiras, nos entenderiam melhor.

Ademir, um "manezinho" sociólogo que atuou como ator em 25 peças de teatro, durante 27 anos de trabalho, escreveu outras seis divertidas e críticas peças de teatro, atuou em seis filmes. Foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores de Santa Catarina e foi coordenador do Sindiprevs (Sindicato dos Trabalhadores da Previsdencia Social), jogador de futebol no Campeche e acima de tudo um militante de muitas causas, que morreu de câncer, em 1997.

Fica aquí meus parabéns ao companheiro Pedro Uczai, a Cristiane Cardoso, a Santina Marafon, a Adriana Canan e a Edilma Guimaraes Rosa, que mobilizaram tanta gente e fizeram real este trabalho, para emocionar e para ensinar, com a história de Ademir Rosa, como despertar a Paixao pela Arte e pela Vida.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Encontro de petistas em Madri


Encontro de petistas em Madri

No dia 22 de abril de 2007, no Bar Kabokla, em Madri realizamos um primeiro encontro para a retomada da organização de um núcleo de base do Partido dos Trabalhadores (do Brasil) na capital Espanha.

Esse encontro faz parte de um esforço de retomar a articulação dos petistas que vivem no exterior, em função da realização do III Congresso Nacional do Partido e com o objetivo de retomar um funcionamento orgânico desses espaços partidários. O núcleo de Lisboa (PT) é a experiência que mantém maior tempo de organicidade, mais de 13 anos, e está contribuindo com a animação dos demais núcleos.

Fizeram-se presentes na reunião deste dia 22 de abril um grupo de nove pessoas, com uma rica diversidade profissional e de origem. Eram provenientes dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e um convidado de El Salvador, que acompanhou a reunião. Entre as nove pessoas estavam professores, estudantes, uma jornalista, uma empresária e um trabalhador da construção civil. Contamos com a presença de representantes do Núcleo de Lisboa e filiados, simpatizantes e amigos do PT que vivem em Madri.

A pauta tratou dos pontos de conjuntura política do Brasil, concepção e proposta de organização dos núcleos de base, a partir da experiência de Portugal (documentos em anexo).

A partir do debate foram encaminhadas as seguintes propostas:

Comunicação e conjuntura: potencializar os espaços existentes e criar novos espaços, via internet, utilizando todos os recursos, para compartilhar entre os participantes do PT no exterior, debates de conjuntura e outras informações, integradas ao site do Diretório Nacional do PT, da Fundação Perseu Abramo, Periscópio Internacional, entre outros;
Cidadania do Imigrante: a partir do documento entregue pelos companheiros de Portugal, ao presidente Lula em julho de 2003, reescrever em âmbito geral e reapresentar oficialmente ao governo brasileiro as demandas dos brasileiros que estão no exterior;
Apresentar dois documentos no III Congresso do PT Nacional: a) uma proposta política para a organização dos petistas no exterior; b) aprovar no partido o mesmo documento a ser apresentado ao governo, em nome dos imigrantes brasileiros;
Proposta de datas para o Encontro dos Petistas da Península Ibérica: dias 26 e 27 de maio ou 02 e 03 de junho, em Barcelona, a ser confirmado antes do dia 12 de maio;
Proposta de datas para o Encontro dos Petistas da Europa: dias 23 e 24 de junho ou 30 de junho e 01 de julho, em Paris.
Próximo encontro dos petistas de Madri:, dia 12 de maio, às 18.30, no mesmo local;

Nesses encontros de dois dias, propomos no primeiro dia um evento aberto aos partidos nacionais e representantes de outros partidos socialistas que têm representação no local que sediará o encontro, com mesas temáticas de interesse geral, além de atividades culturais. No segundo dia haveria atividades específicas relacionadas com a organização do PT no exterior.

Ficou encaminhado também o apoio do núcleo do PT de Lisboa para acompanhamento da próxima reunião do núcleo de Paris, no próximo dia 25 de abril.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

A perda de credibilidade da mídia

A perda de credibilidade da mídia


ALTAMIRO BORGES


O Observatório da Imprensa publicou na semana passada reveladora entrevista com o jornalista Marcelo Beraba, ombudsman da Folha de S.Paulo, que encerrará a sua função no cargo no próximo domingo, 8 de abril. Após cumprir três mandatos anuais, monitorando a cobertura deste veículo da famiglia Frias, ele se mostra pessimista com relação ao futuro dos jornais brasileiros. Em síntese, Beraba avalia que a imprensa cobriu mal as últimas eleições no país, o que feriu ainda mais a sua já combalida credibilidade, e que as redações passam por um processo de esvaziamento, o que resulta na piora de qualidade do jornalismo.

Cobertura partidarizada

Mesmo resistindo à idéia de que há uma “conspiração da mídia” contra o governo Lula e as esquerdas, o ombudsman considera que falta equilíbrio à imprensa nacional. “A cobertura crítica que a Folha imprimiu nessas duas eleições em relação ao governo federal e ao PT foi compreendida por parte dos leitores como um posicionamento pró-tucano, pró-PSDB, anti-PT e anti-Lula. Em vários momentos eu considerei que o jornal não estava tendo o equilíbrio que deveria ter e apontei isso. Mas apontei também que esse problema não era restrito à Folha. Acho que vários outros jornais tiveram problema parecido”, revela Beraba.

De forma cuidadosa, ele mesmo confirma que a mídia blindou o candidato da direita, Geraldo Alckmin. “Terminamos a eleição presidencial e não se viu um balanço sério, profundo, do que foi o governo Alckmin em São Paulo. E , no entanto, são jornais de São Paulo, Folha e Estadão. O balanço que se tem do governo federal, crítico, está correto. Mas tinha que se fazer também do governo estadual. E não só para contrabalançar a outra cobertura. Trata-se do maior estado do Brasil, onde está concentrado o segundo orçamento do país”. Apesar disto, Beraba insiste que não houve uma “conspiração da mídia”.

Jornalismo de má qualidade

Além da cobertura partidarizada, o ex-ombudsman do principal veículo da famiglia Frias também critica a piora de qualidade da mídia. Para ele, as redações hoje esvaziadas são reféns de Comissões Parlamentares de Inquérito, da Polícia Federal e do Ministério Público. “Quando se faz boa cobertura, de investigação própria, se tem material bom. Mas isso está cada vez mais raro. Os jornais viraram caixas de ressonância do Ministério Público, da PF, da CPI, portanto da oposição”, critica. Esta dura avaliação reforça a tese do professor Venício de Lima, no livro “Mídia, crise política e poder no Brasil”, de que a imprensa adotou a postura fascistóide da “presunção da culpa” para detonar a reputação e desqualificar as esquerdas no país.

Bastante cético, Marcelo Beraba avalia que o jornalismo brasileiro vive um de seus piores momentos. “As redações ficaram muito debilitadas com essa crise toda dos últimos anos. Não estão paralisadas, não estão estagnadas, mas a mudança é pontual, é reposição de peça”. Ele inclusive questiona recentes pesquisas do Ibope, que apontam a mídia como segunda ou terceira colocada entre as instituições mais respeitadas pela opinião pública. “Eu acho que isso se dá principalmente por causa de um entendimento do passado. Tem-se um percentual muito pequeno de leitores de jornal. Os três grandes jornais perderam nos últimos cinco anos aproximadamente um terço da circulação. Isso equivale a dizer que um deles já teria acabado”.

Um diagnóstico revelador

A perda de credibilidade da mídia impressa, conforme constatação do ombudsman da Folha de S.Paulo, é hoje uma realidade mundial. Ela se dá por distintas causas: crescente rejeição às manipulações da ditadura midiática; taxas declinantes de crescimento da economia, que tornam os jornais mais inacessíveis; intenso processo de monopolização e internacionalização do setor; com a asfixia de inúmeros veículos; avanços tecnológicos na área da comunicação, em especial com a feroz concorrência da internet; entre outros. O resultado tem sido a expressiva queda nas tiragens dos jornais e mesmo a morte de vários veículos, o que confirma uma crise da mídia hegemônica e abre espaço para formas alternativas de comunicação.

Artigo da revista inglesa The Economist, de setembro passado, intitulado “Quem matou o jornal diário?”, chegou a prever o fim desta mídia num curto espaço de tempo. Num levantamento detalhado, comprovou que a circulação dos jornais na maior parte do mundo – com exceção da China, Índia e Japão – tem caído de forma acelerada. Entre 1990 e 2004, houve um corte de 18% no número de trabalhadores da indústria gráfica dos EUA. Já o pesquisador Phillip Meyer, autor do livro “O desaparecimento dos jornais”, chegou a datar, em 2043, o desaparecimento dos jornais nos EUA. Até o editor de um dos principais veículos deste país, The New York Times, afirmou recentemente que não sabe se a edição diária continuará sendo impressa daqui a cinco anos. Como salvamento, pregou “a transição da folha impressa à internet”.


Altamiro Borges é jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB, editor da revista Debate Sindical e autor do livro “Venezuela, originalidade e ousadia” (Editora Anita Garibaldi, 3ª edição).

domingo, 25 de março de 2007

Leão Esperança







A REDE GLOBO TREME - VIVA A INTERNET !

Leão Esperança:



Circula na Internet um e-mail cuja mensagem vem causando arrepios à Rede Globo.

Criança Esperança: Você está pagando imposto da Rede Globo!

Quando aRede Globo diz que a campanha Criança Esperança não gera lucro é mentira. Porque no mês de Abril do ano seguinte, ela (TV Globo) entrega o seu imposto de renda com o seguinte desconto: doação feita àUnicef no valor de... aqui vem o valor arrecadado no CriançaEsperança.

Ou seja, a Rede Globo já desconta pelo menos 20 e tantos milhões do imposto de renda graças à ingenuidade dos doadores!

Agora se você vai colocar no seu imposto de renda que doou 7, 15, 30 ou mais pro Criança Esperança, não pode, sabe por quê? Porque Criança Esperança é uma marca somente e não uma entidade beneficente.

Já adoação feita com o seu dinheiro para o Unicef é aceito. E não há crime nenhum. Aí, você doou à Rede Globo um dinheiro que realmente foi entregue à Unicef, porém, por que descontar na Receita Federal comodoação da Rede Globo e não na sua?.

Do jeito que somos tungados pelos impostos, bem que tal prática contábil tributária poderia se chamar de agora em diante de Leão Esperança.

Lição: Se a Rede Globo tem o poder de fazer chegar a mensagem dela a tantos milhões de televisores, também nós temos o poder de fazer chegar anossa mensagem a milhões de computadores!

sábado, 24 de março de 2007

Declaración sobre la visita del Presidente de Estados Unidos de América a algunos países latinoamericanos.


Foro de Sao Paulo
Grupo de Trabajo


Declaración sobre la visita del Presidente de Estados Unidos de América a algunos países latinoamericanos.

Ante la visita del Presidente de los Estados Unidos a varios países hermanos, los partidos integrantes del Grupo de Trabajo del Foro de Sao Paulo queremos expresar que aspiramos a una relación entre nuestros pueblos y nuestros gobiernos con base en el respeto, la autodeterminación, la paz y la cooperación. Pero estos objetivos no se podrán cumplir si Washington persiste en aplicar las políticas antiinmigrantes, belicistas e imperialistas que se han agravado en los últimos años de gobierno del Presidente Bush.

Expresamos el total rechazo a la construcción del muro en la frontera entre Estados Unidos y México; condenamos también la criminalización de la migración latinoamericana a ese país, las sanciones a ellos y a sus familias, el maltrato que reciben, frecuentemente violatorio de los derechos humanos y laborales más elementales, y una actitud racista fomentada por los sectores más derechistas de su gobierno que rechaza a los latinoamericanos, nuestra cultura y nuestros aportes al desarrollo económico y social de los Estados Unidos. Demandamos el respeto a la Convención Internacional de Protección de los derechos de los Trabajadores Migrantes y sus Familias.

Rechazamos la política militar de los Estados Unidos en el mundo, en particular la guerra en Irak, que ha provocado y sigue provocando un gran sufrimiento a esa nación, a la sociedad norteamericana y a otros pueblos del mundo. Se trata de un conflicto sangriento y sin salida, que no solo se originó en un engaño, la supuesta existencia de armas de destrucción masiva en aquella nación asiática, sino que además se realizó sin el consenso ni la aprobación de la comunidad internacional. Esa guerra de ocupación debe cesar y las tropas norteamericanas deben volver a su casa de inmediato.

El concepto de seguridad hemisférica que ha ido imponiendo Estados Unidos, a partir del atentado a las Torres Gemelas en septiembre de 2001, es el nuevo nombre de la misma doctrina de contrainsurgencia que se aplicó en América Latina durante el periodo de la Guerra Fría. Se fundamenta en la lucha contra los – según ellos- nuevos “enemigos de la humanidad”, a saber, el terrorismo y el narcotráfico. No compartimos estas estrategias para combatir estos problemas pues han sido utilizadas para la militarización de los países y tratar de imponer los proyectos de desarrollo del modelo neoliberal que encuentran resistencia por parte de los pueblos latinoamericanos. Por ello, rechazamos la aplicación de estas políticas propias de la agenda imperial y exigimos de nuestros gobiernos la defensa de la soberanía y autodeterminación de nuestros pueblos. En particular, denunciamos y manifestamos nuestro repudio al Plan Colombia y las actividades contrainsurgentes que se realizan en El Salvador. Igualmente, rechazamos la ingerencia de autoridades norteamericanas en diversos procesos electorales en América Latina para favorecer a partidos y candidatos fieles a Washington.

La política de la administración Bush hacia América Latina, ha sido negativa. Su único proyecto, tratar imponer acuerdos de libre comercio en la región, principalmente con el llamado ALCA, fracasó por la oposición de los pueblos de la región. También rechazamos todos los acuerdos comerciales que se pretenden imponer con el mismo formato y objetivos que el derrotado ALCA. La administración Bush ha mantenido una actitud agresiva contra algunos países de la región y ha mantenido el bloqueo a Cuba a pesar del repudio de la comunidad internacional.

Declaramos nuestro apoyo total a los procesos de integración latinoamericana y caribeña. Los partidos políticos que integran este Foro continuarán realizando los esfuerzos necesarios para fortalecer estos procesos y consolidar la era progresista que ha comenzado en la región en beneficio de nuestros pueblos.

Por lo anterior, el Foro de Sao Paulo considera que la visita del Presidente Bush no es grata para América Latina. Saluda las manifestaciones de repudio de los pueblos latinoamericanos contra la visita del mandatario norteamericano. Señala su disposición a buscar una relación que beneficie a la región, permita resolver los conflictos y abra el camino hacia una mejor cooperación entre las naciones. Llama a todos los pueblos del mundo a manifestarse contra la construcción del Muro que se construye en la frontera mexicana. Declara su rechazo a la existencia de bases militares norteamericanas en América Latina. Reafirma que seguirá exigiendo el pleno respeto a los derechos humanos y laborales de los latinoamericanos en Estados Unidos. Y convoca también a la comunidad internacional a que se detenga la guerra de ocupación en Irak y que se impida, en cualquier otra región del mundo, una nueva intervención armada unilateral. La paz en el mundo no debe ponerse en riesgo, como ha sucedido bajo la administración Bush, en aras de los intereses de la industria militar, de los designios fanáticos de un gobernante y de la torpeza política de quienes están al frente de la potencia más poderosa del mundo.


México D.F., 13 de marzo de 2007.

Grupo de Trabajo del Foro de Sao Paulo

Brasileiros na Espanha

Brasileiros na Espanha

Nesta semana, em que a União Européia comemora 50 anos de fundação, o Jornal Nacional apresenta uma série de reportagens sobre brasileiros que emigraram para a Europa. Hoje, o especial é sobre como vivem os que escolheram a Espanha.
Nesta semana, em que a União Européia comemora 50 anos de fundação, o Jornal Nacional apresenta uma série de reportagens sobre brasileiros que emigraram para a Europa. Hoje, o especial é sobre como vivem os que escolheram a Espanha.
Se na Espanha a morte é espetáculo nacional, fora das arenas, a economia está muito viva.Um crescimento acima da média européia. Brasileiros em Madri acompanham grandes transformações.
"É um pais em ebulição. Se constrói muito", conta a produtora de cinema, Ioná Macedo.
A explosão do mercado imobiliário traz estrangeiros para trabalhar na construção civil. Mas na sede do Parlamento, o presidente Manuel Marín pede prudência.
"Os espanhóis estão se comportando como novos ricos, gastando muito dinheiro", diz o presidente do Parlamento espanhol, Manuel Marín.
O país de 45 milhões de habitantes deixou para trás o passado devastador. A ditadura de Franco, a guerra civil espanhola, o terrorismo interno. Com a entrada na União Européia em 1986, multiplicou por cinco a sua renda per capita.
Os imigrantes foram responsáveis por 50% do crescimento do Produto Interno Bruto espanhol. A nova modernidade vai a quase 300 quilômetros por hora.
A advogada Glaucenira da Costa embarca no trem de alta velocidade de Madri para Tarragona. Há 17 anos no país, orienta brasileiros que procuram visto de trabalho.
"A pergunta mais freqüente de quem vem me visitar: ‘Mas eu tenho que voltar ao Brasil para conseguir o visto?’ Claro que você tem, você entrou aqui com visto de turista", diz ela.
O professor da PUC-MG Duval Fernandes, que faz uma tese sobre os brasileiros na Espanha, diz que as estatísticas mostram que entrar nos países da União Européia está cada vez mais difícil.
"Mensalmente, passam pelo aeroporto de São Paulo mil brasileiros que são, na linguagem da Polícia Federal, devolvidos. Fora os outros aeroportos, onde isso também acontece. Não há mesmo uma forma de atendimento a esses brasileiros. Não há mesmo uma forma de explicação a esses brasileiros, antes da sua saída, dos perigos e dos seus direitos", explica o professor.
Na Espanha, o aumento do número de imigrantes brasileiros foi espantoso. Dez anos atrás eram sete mil. Hoje são mais de 70 mil. A prosperidade da economia espanhola atraiu também brasileiros que estavam vivendo em Portugal. Com uma política de imigração mais flexível do que a de outros países europeus, o governo da Espanha não esconde uma preferência pelos latino-americanos.
A proximidade da língua ajuda os brasileiros. Em Manaus, o produtor de rádio Reginaldo Lima trabalhava desde os nove anos de idade. Cresceu tão rápido que quis nascer de novo, na Europa. Chegou há Madri oito anos.
"Nesse tempo eu fui tocar no metrô. Foi quando eu aprendi a tocar e fui ganhar um dinheirinho", conta ele.
Tocou uma canção de Roberto Carlos que mudou a sua vida. Um senador ouviu, se emocionou e conseguiu o visto de trabalho para o brasileiro.
"Graças ao Roberto Carlos e à Lady Laura", completa Reginaldo.
O baiano Rubem Dantas toca com os maiores músicos do país. Com a sua percussão deu nova inspiração ao flamenco, o estilo musical mais popular da Espanha.
"É uma coisa de louco, uma música de louco. O pessoal gritando, surtando, com os braços e as pernas. E isso realmente comove o povo", diz o percussionista.
Ioná Macedo foi babá, faxineira e professora universitária na Europa. Estudou muito. Até que uma produtora multinacional de cinema a convidou para o cargo de vice-presidente.
"O espanhol é ríspido no primeiro contato. Mas, aos poucos, quando a gente vai entrando no universo deles, são um povo muito carinhoso", afirma a produtora de cinema.
"Aqui não existem pessoas carinhosas como as brasileiras", diz a aposentada Felicidà Rodriguez.
Viúva e só. Os filmes fazem companhia. Felicidà Rodriguez, de 78 anos, sofre de diabetes. Uma mineira, que entregava jornais em Belo Horizonte, deu a ela uma nova alegria. As européias não procuram mais o emprego de acompanhante e as brasileiras começam a entrar no mercado. Alessandra de Souza prepara os remédios, injeta a insulina e conquista o coração da rígida catalã.
"Eu sinto saudades, mas sem dor, sem sofrimento. E estou feliz aqui, me sinto amada aqui", conta a acompanhante, Alessandra de Souza.