domingo, 27 de maio de 2007

Representaçao do nucleo do PT de Madrid se reune com o deputado Carlito Meers (PT/SC)


Representaçao do nucleo do PT de Madrid se reune com o deputado Carlito Meers (PT/SC)

O encontro aconteceu neste domingo, 27 de maio, às 20h no Hotel Abba Madrid, zona norte da capital da Espanha.

Carlito Meers, que foi o relator do Orçamento da Uniao em 2006, é preside a chamada Comissao de Brasileiros Apatriados, ou seja, dos filhos de brasileiros nascidos no exterior depois de 1994, que nao tem direito a nacionalidade brasileira, por falta de regulamentaçao da lei. Carlito conta que foi durante uma missao em Genebra que recebeu um grupo de brasileiros que lhe apresentaram a reivindicaçao e em menos de seis meses a Lei está pronta para ser aprovada e resolvido o problema.

Mas o parlamentar se encontra em Madrid por outro motivo, nesta ocasiao acompanha uma missao brasileira que está participando da Feira Imobiliária e tem interesse em conhecer a experiência de Cooperativismo Habitacional Espanhol para acelerar esse trabalho no Brasil.

No encontro com alguns representantes do núcleo do PT de Madrid foi comentado sobre a reorganizaçao do trabalho de base do Partido no exterior, o encontro europeu que acontece em Paris nos próximos dias 1, 2 e 3 de junho e o deputado ouviu outras demandas dos imigrantes brasileiros.

Do núcleo petista participaram do encontro Luciano Reis Porto (estudante de Direitos Humanos da Universidade Carlos III), Wlamir Lemos (trabalhador da construçao civil) e José Roberto Paludo (estudante Ciencia Política da Universidade Complutense).

Além do deputado Carlito Meers acompanharam o encontro Mabel Petazzi, filiada ao PT que vive em Genebra (Suiça) e José Antonio, presidente da Cooperativa Habitacional dos Jornalistas de Brasilia (DF).

Foi um encontro informal, mas importante para fortalecimento do núcleo do PT e aproveitou-se o encontro para articular a representaçao de Suiça ao III Encontro dos Petistas na Europa.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Ferreira Gullar personagem ativo da história da Arte Brasileira



nao falar






nao falar






nao falar






falar






falar






falar






hablar






parlare






parler






speak...









Nao sou poeta, um dia talvez tenha me considerado poeta, mas tenho conciência que ´para ser poeta precisa muito.






Hoje foi mais um dia especial na minha vida.






Tive a oportunidade de ver, ouvir e viajar com a conferência de Ferreira Gullar, tratando do tema da arte "neo-concreta".






Para falar do tema, Ferreira Gullar contou um pouco da história da arte brasileira e contou sua história, porque ele é um personagem ativo desta história.






Falou da Arte Moderna, do seu livro "A Luta Corporal" e o início da Arte Concreta, passando pelo "neo-concreto" e sua crítica ao vanguardismo.






O que fiz no início, foi um resumo do que aprendi dele próprio, de seu poema, de sua arte, que o importante é interagir com o sujeito, arte interativa, participativa... esse é o ponto que me engancha com a sua arte.









quinta-feira, 24 de maio de 2007

Militantes petistas na Europa se preparam para o III Encontro


Militantes petistas na Europa se preparam para o III Encontro

A organização de militantes do PT no exterior teve um papel importante nos anos 90, como ponto de apoio para o Partido e uma forma de inserção na pauta política internacional, sob a direção do então secretário de relações internacionais do PT e hoje assessor do Presidente Lula, companheiro Marco Aurélio Garcia.

Os militantes do PT que estudam e trabalham no exterior, tinham um espaço organizativo que eram os núcleos de petistas no exterior, previstos no próprio estatuto do Partido e tinham uma atuação importante em vários países da Europa e nos Estados Unidos.

Depois de 1997 diminuiu a intensidade de organização, mantendo-se praticamente em atividade o Núcleo do PT-Lisboa (Portugal) e Estados Unidos, de modo que, a partir do II Encontro dos Petistas da Europa, realizado em Lisboa em setembro do ano passado e de algumas iniciativas coletivas, os núcleos voltaram a ser articulados em vários países da Europa, como Espanha e França.

Resultado dessa retomada, acontece nos próximos dias 1, 2 e 3 de junho, em Paris (França) o III Encontro dos Petistas da Europa, com a presença do Presidente Nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini e do Secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar.

A pauta principal do encontro será o III Congresso Nacional do PT, que ocorre em início de setembro, em São Paulo, a organização do PT no exterior e a situação dos imigrantes brasileiros.

Para o III Congresso do PT o Encontro Europeu pretende apresentar uma proposta de inclusão da organização do PT no exterior na pauta, bem como mais detalhes sobre o tema no próprio estatuto do PT. Em relação à organização dos núcleos o debate a respeito do papel dessa organização no contexto atual, diferente dos anos 90, bem como a criação de uma rede entre os diversos países.

O mês de maio foi de intensa preparação, além do trabalho organizativo do encontro coordenado pelos militantes em Paris, ocorreram reuniões em Madrid no dia 12 de maio, Lisboa dia 13 e Barcelona dia 18, todas com objetivo de preparação para o evento, somando um intenso trabalho também virtual de mobilização e debate.
A expectativa é de contar com a presença de mais de sete países da Europa e já confirmada uma representação dos Estados Unidos.

A abertura do III Encontro de Petistas da Europa ocorre na sexta feira, dia 01 de junho, na Maison de l’Amérique Latine. Estão convidados os partidos de esquerda franceses; entidades civis; brasileiros e franceses, de modo geral. No sábado e domingo, dias 2 e 3 de junho, as reuniões prosseguem no Espace Niemeyer, entre os representantes dos Núcleos da Europa e Estados Unidos e o Presidente do PT e o Secretário de Relações Internacionais. Na tarde de sábado o Secretário de Relações Internacionais, Valter Pomar, falará sobre a conjuntura internacional e o PT.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Política e amizade


A política é um dos temas com menos prestígios, nao é de hoje, mesmo assim ninguém pode negar a importância e a necessidade da política, nao se inventou nada capaz de substituir ou desconsidera-la.

Mas nao quero aquí fazer uma reflexao teórico ou peral sobre a política, mas sim um comentário sencível e cotidiano, que em funçao da rotina nao se percebe, mas a política também aproxima pessoas, serve para fazer bons amigos e nos proporciona gratas surpresas.

Isso parece tonto, mas a idéia comum é sempre o contrário.

Com isso quero registrar e fazer a minha homenagem a Eduardo e Zoraia. Somos da mesma cidade, Florianópolis, porém nos encontramos em Barcelona, motivo, PT.

Foi uma alegria mútua.

Quero apenas registrar a recepçao que tive na casa de Eduardo e Zoraia, no dia 18 de maio, em Barcelona, o apoio e a motivaçao para seguir firme e acreditar que além de grandes ideáis, teorias, ideologías, há também o prazer de boas amizades e grandes lembranças.

Meu abraço amigo.

José Viegas, um exemplo diplomático


Alguns momentos sao importantes e nao se pode deixar de registrar. Ainda que nao o tenha feito com fotografia, para nao parecer “deselegante”, no dia de hoje, tive a honra de ser recebido e conversar informalmente com o embaixador brasileiro na Espanha José Viegas Filho, falando da organizaçao do PT em Madrid e na Europa.

Um grande profissional da diplomacia, que ja ocupou o cargo de embaixador em diferentes países por diversas vezes, mas acredito que o mais importante foi a sua atuaçao como primeiro Ministro de Defesa do governo Lula.

Talvez a funçao mais difícil do governo que começou no dia 01 de Janeiro de 2003 e uma das mais importante para a governabilidade, pois a única relaçao entre Forças Armadas e o PT era uma relaçao oposta historicamente e foi graças a diplomacia e o profissionalismo, porém, sem deixar de ter posiçao política.

Para mim, José Viegas Filho, tenho a imagem da referência diplomática progresista.

Ainda que sua atuaçao, a frente do Ministerio de Defesa tenha sido eficiente e discreta, sua saída foi que chamou a atençao, pela circunstancia e motivos e sua carta de demissao é um verdadeiro documento histórico.

http://www.radiobras.gov.br/materia_i_2004.php?materia=206067&q=1&editoria=

sábado, 19 de maio de 2007

Teologia da Libertação já foi além da Igreja Católica, diz Boff


Teologia da Libertação já foi além da Igreja Católica, diz Boff


( 09 de maio de 2007)


por: Denize Bacoccina e Gary Duffy
De Brasília e São Paulo


O teólogo Leonardo Boff diz que doutrina ganhou cunho próprio e hoje éuma 'teologia ecumênica'

Um dos nomes mais importantes da Teologia da Libertação nos anos 60 e70, o ex-frei franciscano Leonardo Boff disse em entrevista à BBC quea teologia vive, mas não é tão visível como antes, "porque antes ela era polêmica, e hoje ela é fundamentalmente uma teologia ecumênica, não é só católica".


"A Teologia da Libertação e a temática da Libertação não dependem maisda Igreja, ganham curso próprio. É uma temática que inspira as pessoaseticamente a lutar contra as injustiças, lutar contra as opressões e buscar alternativas para uma sociedade que não produza tantadesigualdade e tanto sofrimento", afirmou o teólogo.


Segundo Boff, a Teologia da Libertação, que defende um maiorengajamento da igreja na sociedade e contra as desigualdades sociais, "é levada adiante pelos grupos bíblicos, dos quais há mais de 500 milno Brasil, e mais de 80 comunidades de base".


Boff ironizou a declaração do arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, que há duas semanas disse que a Teologia da Libertação "já passou"."Dom Odilo deveria ganhar o Prêmio Nobel de Economia. Porque nãoexistem mais pobres, não existem mais miseráveis, não existem maisfamintos neste mundo."O papel da Teologia da Libertação na sociedade brasileira continua, na avaliação dele, inclusive porque vários membros do governo e o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram influenciados por ela."Há vários ministros do governo Lula que são filhos da Teologia da Libertação. O próprio Lula diz: eu, como cristão, sou da igreja daLibertação. Há dois ou três governadores que são filhos da Teologia daLibertação", disse Boff.


Leonardo Boff afirmou que que as igrejas "que levam a sério a opção pelos pobres" têm a Teologia da Libertação como referência."Agora, há igrejas que são alienadas, que não escutam o grito dooprimido, e por isso elas têm pouco a dizer a Deus, e acham que aTeologia da Libertação morreu."

quarta-feira, 9 de maio de 2007

¿La historia me absolverá?


¿La historia me absolverá?
Mi discurso en la clase de oratoria
con Profesor Luis Arroyo, en 25 de abril de 2007.



Como profesor, como me historiador, no me cabe juzgar, aunque cuando se cuenta una historia no somos neutrales, todavía, está cargada de una visión política e ideológica.

Voy a tratar aquí de un tema predilecto de muchas asignaturas de las ciencias humanas hoy, ese tema, que a muchos se plantea es: ¿qué pasará con Cuba post Fidel?

El propio Castro, en su memorable discurso, en el transcurso de la Revolución Cubana, afirmó: “la historia me absolverá”.

¿Qué creen ustedes? Todavía, muchos cuentistas sociales, muchos cuentistas políticos, periodistas y principalmente políticos, se aprisa en juzgar y en condenar a Fidel Castro, antes mismo que ello se va y que se puede evaluar sus hechos.

Para el historiador no cabe tampoco predecir qué va pasar en el futuro, pero muchos se aprisa en decir qué va pasar con Cuba post Fidel.

Lo único que puede decir es que Cuba es una isla, no solo en el sentido geográfico, Cuba es una isla política, en el mundo actual de supremacía de la democracia y libre mercado.

Todavía, la democracia y el libre mercado no mejoraran la situación de 40% de la población del planeta, que sobrevive con menos que dos dólares al día, antes el contrario, la pobreza del mundo se ha aumentado, incluso después del Objetivo de Desarrollo del Milenio.

En este contexto, Cuba es una isla, que sufre un bloqueo económico de la mayor potencial mundial, incluso después de terminar la guerra fría.

En el último medio siglo ocurrieran varios cambios en el mundo, pero Fidel Castro se mantuvo, sigue su revolución y produce sus cambios internos para mantener la Revolución Cubana. Por eso, lo más probable es que la muerte no va pegar Fidel de supresa y ello intentará mantener la Revolución todavía.

Lo que va pasar en Cuba después de la muerte de Fidel, a los ianques, en especial, quieren que se volva Cuba a ser su Casino, pero lo que importa es qué va pasar a los cubanos, después de Fidel.

Hace falta una etapa más, hace falta acompañar que va pasar y solamente después de esta etapa comparar con el medio siglo de Fidel en frente la Revolución y sus debidos contextos.

Como historiador, no hace falta la prisa, solamente con ese desarrollo se puede juzgar y responder la afirmación del propio Fidel, se la historia lo absolverá o lo condenará.


El discurso fue evaluado en 17 ítems, por 2º colegas y el profesor, sigue abajo un grafico de la evaluación.

A - volumen de la voz adecuado - 8,9
B – Modula la voz - 8,45
C – Imprime ritmo en la presentación - 8,1
D – El vocabulario es sencillo - 8,3
E – Ha empezado atrapando la atención - 7,6
F – Utiliza las herramientas retóricas clásicas (anáfora, personalización, antítesis…) - 8,2
G – Los datos y ejemplos o ilustraciones se utilizan de manera adecuada - 8,3
H – Muestra resolución, solvencia - 9
I - Fija la mirada en el publico generosamente - 7,6
J – El movimiento de brazos y manos es moderado y acompasado - 8
L – El cuerpo parece estar relajado - 8,3
M – Su posición en el escenario es adecuada - 8,1
N – Muestra tranquilidad general - 8,8
O – Pone pasión - 8,1
P – Se le entiende generalmente bien - 8,35
Q – Se percibe un placer general al escuchar - 8,4
R – Resulta persuiasivo - 8

El promedio general fue 8,26.

Los mejores ítems evaluado fue:

H – Muestra resolución, solvencia = 9
A - volumen de la voz adecuado = 8,9
N – Muestra tranquilidad general = 8,8


Los peores son:

I - Fija la mirada en el publico generosamente = 7,6
E – Ha empezado atrapando la atención = 7,6

BOAVENTURA DE SOUZA SANTOS


Seminario Internacional da Universidad Complutense de Madrid
“La descolonización de la modernidad eurocéntrica:
un diálogo entre América Latina y Europa”.



BOAVENTURA DE SOUZA SANTOS
Globalizaciones alternativas y reinvención de la emancipación social”


Boaventura SS, es sociologo, catedrático en Coimbra y University of Wiscosin-Madison Law School (Estados Unidos). Tiene gran relación con los movimientos sociales y es miembro del comité organizador del Forum Social Mundial.

Abajo intentaré traducir algunos apuntes de la palestra de hoy, como una memoria del seminario y una introducción al tema, los términos y al análisis novedosa del sociólogo Boaventura de Souza Santos, que es una referencia en la construcción del pensamiento descolonizador, desde Europa, en la Universidad y el Centro de Investigación Sociológica de Coimbra/Portugal: http://www.ces.uc.pt/

El sociólogo replanteo el tema “Reinventar la emancipación social”, este es el eje de su trabajo. Trata el tema con objetividad, pero no neutral, como el pensamiento norte/céntrico y colonizador y presenta su método de análisis: “más allá del pensamiento abismal, de las líneas globales”.

El pensamiento hegemónico es visible y hay una tensión de la emancipación y de la regulación social, pero la “sociología de las ausencias” hace un análisis del invisible, el otro lado de la línea abismal y analiza la apropiación y la violencia. Hay una imposibilidad de coopresencia entre eses dos lados, que se caracteriza por el metropolitano y el colonial.

Presenta la parcialidad de los conceptos racionales:
a) el conocimiento: racional (verdadero o falso) y popular (varios nombres);
b) el derecho: legal (geopolítica del Estado) e ilegal, sin leyes, ajurídico.

En el Estado Moderno coexisten: Estado del contracto social (pacto del hombre metropolitano, crea la sociedad civil) y Estado de Naturaleza.

Ejemplos de apropiación y violencia hoy: Guantánamo, discriminación racial o sexual, maquilas (relación de trabajo) o trabajo esclavo, comercio de órganos o prostitución infantil.

Hubo dos movimientos tectónicos: el anti-colonialismo y el neoliberalismo. El neoliberalismo es el retorno al colonialismo, tiene como temas principales: terrorismo, emigrantes y refugiados y técnicas de poder blando, como en caso de derechos del trabajo y regreso del colonizador, de modo indirecto, como las privatizaciones, el fascismo social o el apartheid social.

Por otro lado el pensamiento post-abismal, es un movimiento de resistencia, que se ve en el Forum Social Mundial, hay que plantear un marxismo post-abismal, se ve en un indígena en el poder, como Morales en Bolivia.

El pensamiento post-abismal propone la ecología del saber, que es incompleta y problemática y tiene como características:
a) radical coopresencia del simultaneo y el contemporáneo;
b) el conocimiento y la ignorancia son validos, la ignorancia puede ser un punto de llegada;
c) el pragmatismo y el conocimiento, las consecuencias pueden venir antes de las causas, invirtiendo la jerarquía del conocimiento abismal;
d) hay una incompletad reciproca

En el pensamiento post abismal hace falta la ética y la política.

Experiencia de construcción de la Universidad Popular de los Movimientos Sociales en Argentina.

Madrid, 08 de mayo de 2007.

terça-feira, 8 de maio de 2007

ADEMIR ROSA, Paixao pela Arte. Paixao pela Vida


Eu nao conhecia Ademir Rosa, talvez o tenha visto atuando nos palcos, do PT ou da CPT nas Romarias da Terra, mas nunca me fixei, de que aquele era o Ademir Rosa.

Depois ouvi falar da homenagem, do entao deputado estadual Pedro Uczai, dando o nome do teatro do CIC (Centro Integrado de Cultura) ao companheiro Ademir Rosa.

Mais recentemente, num sábado, 24 de março de 2007, recebi um email de minha amiga Cristiane Cardoso que dizia:


“Daí Paludo, tudo bem?

Lembra que te falei sobre o livro em homenagem ao Ademir Rosa? pois será lançado no próximo dia 28 de março. Sei que não poderás comparecer, mesmo assim te mando um convite! Será na Alesc, às 19 horas. Quem sabe você não dá um pulinho lá né? (risos)

Abração,

Cris Cardoso
http://www.fazendoarte.blogs.sapo.pt/

Assim o respondi:

“ Meu anjo,

farei o possivel para estar presente, obrigado pelo convite


bjs”

Nesse momento, eu me encontrava em Madrid, estudando, como estou agora, o que Cristiane nao sabia é que estaria sim em Florianópolis naquela data, por outras razoes, mas fiz questao de fazer uma surpresa e estive presente no lançamento.

Essa motivaçao da companheira que diagramou o livro, aguçou também o meu interesse em le-lo e apesar das “obrigaçoes” com o curso, entre um intervalo, umas horas de insonia nas madrugadas, uma viajem curta dentro de um metrô ou ônibus, hoje acabei de ler o livro “Ademir Rosa. Paixao pela Arte, Paixao pela Vida”, feito a muitas maos e organizado pelo professor, deputado e presidente do PT de Santa Catarina, Pedro Uczai.

O primeiro e segundo parte de depoimentos, me emocionou e me identificou com o personagem e despertou minha admiraçao pela sua história e pela sua vontade de viver, diria, uma liçao de vida, para cada Pessoa, mas especialmente para cada militante.

O terceiro Ato, que sao suas peças de teatro me divertou muito e me motivou a lutar sempre mais. Como é bonita a arte quando tem compromisso, quando quer passar uma mensagem e como nós, fazendo política, comunicamos tao mal, complicamos as coisas, quando poderíamos ser mais simples e mais poéticos, assim as pessoas, que se dizem “nao políticos” e inclusive nossos companheiros e companheiras, nos entenderiam melhor.

Ademir, um "manezinho" sociólogo que atuou como ator em 25 peças de teatro, durante 27 anos de trabalho, escreveu outras seis divertidas e críticas peças de teatro, atuou em seis filmes. Foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores de Santa Catarina e foi coordenador do Sindiprevs (Sindicato dos Trabalhadores da Previsdencia Social), jogador de futebol no Campeche e acima de tudo um militante de muitas causas, que morreu de câncer, em 1997.

Fica aquí meus parabéns ao companheiro Pedro Uczai, a Cristiane Cardoso, a Santina Marafon, a Adriana Canan e a Edilma Guimaraes Rosa, que mobilizaram tanta gente e fizeram real este trabalho, para emocionar e para ensinar, com a história de Ademir Rosa, como despertar a Paixao pela Arte e pela Vida.